Conheça a estampa que transcende a moda e chega com tudo em 2025
Assim, o chintz transcende a moda e entra no mundo do design de interiores e até nas artes decorativas, sendo um símbolo de herança e renovação.
fonte : https://talking-interior-design.blogspot.com/2014/07/chintz.html?m=1
Fonte: https://ateliernostalgia.wordpress.com/2017/06/01/chintz/
As estampas chintz têm uma longa e rica história, que remonta ao século XVII. A palavra chintz deriva do termo hindi “chīnt”, que significa “pintado” ou “variegado” (multicolorido). Originalmente, as estampas chintz foram criadas na Índia, onde artesãos pintavam ou estampavam tecidos de algodão com padrões florais e cenas de pássaros, geralmente em cores vibrantes. Esses tecidos eram tratados com resinas para dar-lhes um acabamento brilhante.
Surgimento e Popularização
O chintz foi primeiramente produzido na região de Gujarat, na Índia, e rapidamente ganhou popularidade entre os comerciantes europeus. A partir de 1600, a Companhia das Índias Orientais começou a importar esses tecidos para a Europa, onde se tornaram extremamente populares para roupas e decoração de interiores. Inicialmente, as estampas eram usadas por membros da aristocracia europeia, mas com o tempo, o chintz passou a ser acessível a uma clientela mais ampla.
Quem Criou?
Embora a origem do chintz esteja enraizada no subcontinente indiano, ele se tornou uma referência global quando foi “redescoberto” pelos europeus. Não há um criador único associado ao chintz, mas foi o artesanato indiano que deu vida a essa estética que influenciou as tendências europeias por séculos. Durante o século XVIII, o Reino Unido começou a imitar o chintz, desenvolvendo suas próprias versões, que muitas vezes eram estampadas e depois engomadas para ter o mesmo efeito de brilho e resistência.
Influência no Design e Moda
A tendência chintz manteve-se popular durante o século XIX, principalmente para papéis de parede e móveis estofados. As estampas eram comumente associadas ao estilo vitoriano, e durante o século XX, o chintz passou por várias renovações, sendo reimaginado por designers de moda e interiores. Nas últimas décadas, grandes marcas de moda e design voltaram a incorporar chintz em suas coleções, misturando o tradicional com o moderno.
Com seu visual de flores exuberantes e remanescente de papéis de parede antigos, a estampa apareceu de forma marcante em desfiles da Paris Fashion Weekw SS25 como o de Rabanne, onde o floral chintz foi combinado com elementos contrastantes, como camisas listradas. Loewe também destacou a estampa chintz em peças volumosas, como vestidos com saias estruturadas, trazendo um ar retrô repaginado para a passarela. Valentino seguiu a mesma linha, apresentando estampas florais que evocavam a estética chintz em jaquetas e acessórios, acrescentando sofisticação às peças.….
Loewe ss25
Loewe SS25
Valentino ss25
Valentino ss25
Para os mais antenados devem se perguntar se a estampa Chintz Indiana, tem alguma influência na estampa Chita Brasileira, então:
A chita brasileira é, de certa forma, uma derivação do chintz indiano, que foi introduzido no Brasil pelos colonizadores portugueses. Ela foi uma adaptação desse estilo indiano e europeu. Ao longo do tempo, a chita passou a ser produzida no Brasil com estampas florais, em tecidos de algodão mais simples e populares. A diferença é que a chita brasileira é geralmente estampada sem o acabamento brilhante do chintz, sendo mais acessível e usada no dia a dia.
Fonte: http://pessoas-coisas-e-cia.blogspot.com/2011/04/que-chita-bacana.html?m=1
Diferenças e Similaridades:
• Estilo: Ambas as estampas compartilham elementos florais e o uso de cores vibrantes. A chita, porém, é mais associada à cultura popular e ao uso cotidiano no Brasil, especialmente em festas tradicionais e decorações regionais.
• Processo: Enquanto o chintz original tinha um processo mais elaborado de acabamento e era visto como um tecido de luxo na Europa, a chita brasileira se tornou um tecido popular, acessível e de uso comum, principalmente no século XX.
Embora a chita brasileira tenha sido inspirada no chintz indiano e europeu, ela evoluiu para um símbolo cultural próprio, com características únicas que a diferenciam de sua origem.
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