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Destaques

COP30: o que o setor têxtil precisa saber para se preparar

 Você vai ouvir falar bastante sobre a COP30 nos próximos meses. Mas afinal: o que significa esse evento, por que ele importa e como o setor têxtil pode se posicionar? O que é a COP30 COP significa Conference of the Parties (Conferência das Partes). É o maior encontro global sobre mudanças climáticas da ONU, reunindo governos, empresas, cientistas, ONGs e sociedade civil para negociar compromissos climáticos. Em 2025, a COP30 será realizada em Belém (PA) . Não é por acaso: a Amazônia estará no centro das discussões, simbolizando a urgência de proteger florestas, comunidades e biodiversidade. Por que importa para o setor têxtil? O setor têxtil é um dos mais cobrados quando o assunto é sustentabilidade. Segundo estimativas globais, a moda responde por 8% a 10% das emissões de CO₂ e é uma das indústrias que mais consome água e gera resíduos. Estar atento à COP30 significa entender que: Metas climáticas mais rígidas podem gerar novas regulações ambientais. Consumidores ...

Lançamento - A revolução do fast-fashion

Estratégias e modelos organizativos para competir nas indústrias híbridas

Esse é o próximo livro que o Moda & Business terá na prateleira, ainda não lemos mais a sinopse publicada pela editora Estação das letras e Cores diz o suficiente pra querer ler logo...

 R$ 52,00

O tema, inédito em publicações no Brasil, analisa a transformação do modo de consumo do produto moda na Europa nos últimos dez anos. De acordo com Cietta, o fast fashion não é apenas um negócio de copiadoras e nem um modelo de produção para segmentos de baixo escalão. É um setor onde o tempo é um bem escasso, e existe uma complexa estratégia de organização que reúne várias áreas de uma mesma empresa.

O modelo fast-fashion não é como normalmente se acredita, como sendo um modo para vender produtos de baixo valor agregado e com pouca criatividade. Trata-se, na verdade, de um exemplo que revoluciona a tradicional maneira de apresentar as coleções sazonais, com um ciclo contínuo e criativo. "Neste negócio, velocidade é apenas um dos vários elementos de sucesso, porque, acima de tudo, o que determina o êxito é a gerência da cadeia de criatividade”, afirma Cietta.

Em todo o mundo, muitas companhias focadas neste nicho de mercado contam com "caçadores de tendência", profissionais que estão sempre alerta nos principais acontecimentos mundiais, inclusive o que as pessoas - celebridades, anônimos, profissionais de moda – vestem. Com isso, o mercado pode investir em mini-coleções que podem ser produzidas para atender as solicitações do mercado o mais rápido possível.

No Brasil não há estudos específicos sobre a movimentação deste modelo, mas sabe-se que o faturamento da cadeia têxtil e de confecção no país é de US$ 45 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT). “O fast fashion no Brasil ainda é um movimento recente, mas com a internacionalização da moda brasileira, o modelo de negócio no país vem aprimorando e se tornando cada vez mais importante”, conclui Cietta.

 O autor, Enrico Cietta, é economista, consultor de moda, sócio e diretor da Diomedea.  

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