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Destaques

DPPs como Ferramenta de Valor para a Moda no Brasil

  Transformar a obrigatoriedade em vantagem competitiva Embora muitos encarem o DPP como uma exigência regulatória para acesso ao mercado europeu, no Brasil essa tecnologia pode se tornar uma importante distinção de mercado. Marcas que adotarem os passaportes digitais de forma estratégica — seguindo práticas de transparência, rastreabilidade e circularidade — terão a chance de: Aumentar a confiança do consumidor , comunicando transparência total sobre origem, impacto ambiental e ciclo de vida dos produtos. Criar novos fluxos de receita por meio de programas de recompra, revenda ou serviços de manutenção vinculados ao histórico digital do produto. Ampliar valor percebido e engajar clientes , ao transformar cada produto em um canal contínuo de relacionamento e personalização. DPPs permitem que “o valor siga o produto” Com o passaporte digital, as marcas podem acompanhar o produto ao longo de seu ciclo — revenda, manutenção, descarte, e até reenvio à cadeia produtiva mu...

O panorama da crise segundo a moda

Pessoal, essa é uma matéria bem interessante que copiei do núcleo de pesquisa e Comunicação Use Fashion. Ela está disponível no portal USE FASHION pra quem quiser conferir na íntegra. Ultimamente esse portal tem publicado matérias bem interessantes a nível mundo.... vale a pena dar uma espiada sempre!






Ciente da importância da atual conjuntura, a UseFashion, referência nacional no que diz respeito a informação estratégica de moda, ouviu profissionais do setor em uma pesquisa inédita no país. Vale lembrar que a crise financeira global iniciada nos Estados Unidos pauta as principais capas de revistas e telejornais, mas seus efeitos no mercado de bens não-duráveis, que inclui a moda, ainda não estão claros. Entre 28 de outubro e 4 de novembro, 748 usuários do usefashion.com de todo o Brasil responderam a 11 perguntas e apresentaram suas visões de oportunidades e desafios para o biênio 2009/2010, traçando uma radiografia do panorama nacional.
A amostra foi composta por 318 fabricantes de produtos prontos, 172 prestadores de serviço, 171 varejistas, 61 estudantes, 15 indústrias de matéria prima e de maquinário e 11 indústrias de componentes.
Cerca de 60% trabalham com vestuário feminino, 34% com vestuário masculino, 23% com vestuário infantil. Além disso, 34% indicaram atuação em acessórios, 20% em jeans, 25% em bolsas e 26% em calçados (foi possível marcar mais de uma alternativa, por isso a soma das porcentagens ultrapassa 100%).
Quase metade dos entrevistados concluiu que a crise já impactou negativamente seu negócio (368 respostas). Em grande parte, isso acontece devido à redução na oferta de crédito, segundo 38% da amostra.
A perspectiva para o futuro, contudo, é promissora. Enquanto que 345 respondentes ressaltaram que a projeção para os próximos dois anos não foi alterada, 121 afirmaram que o cenário pós-crise é melhor que o que tinham antes.
Apenas 282 pessoas, 38% da amostra, consideraram que a crise piorou o cenário para seus negócios em 2009/2010.
Oportunidades e ameaças
O setor de moda está se voltando para o mercado interno. Dos respondentes, 53% consideram que as melhores oportunidades para os negócios de moda estão no Brasil, e 33% destes acreditam que é justamente no Brasil que estarão os principais concorrentes.
Por ordem de mercados a serem explorados, também aparecem Europa (20%), Ásia (13%), América Latina (7%) e a combalida América do Norte com (3%).Além do Brasil, os concorrentes tendem a vir da China (68%), Índia (18%), Estados Unidos (6%), Vietnã e Itália (5%), entre outros (novamente, a soma pode ultrapassar 100%). Entre os países menos mencionados estão Tailândia e Bangladesh, lembrados pelas empresas de matéria prima/maquinário.
Informação estratégica de moda
Em tempos de incertezas, os 748 respondentes da pesquisa consideraram que os sistemas de informação de tendências de moda são relevantes ou muito relevantes (18% e 58%, respectivamente). Apenas 13 respondentes afirmaram que essas fontes de pesquisa são irrelevantes.
Moda no Brasil
Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria brasileira de moda emprega mais de 1,65 milhões de pessoas - respondendo por 45% dos empregos da indústria do país. Além disso, a área contribui com 13,5% do PIB Industrial Brasileiro.
Caminho: Grau Zero
Como já anunciava a Megatendência Austeridade, para o Inverno 2009, o quadro de incertezas globais se consolida de vez na nova Megatendência Grau Zero, em que o interesse é traduzir a situação por meio dos hábitos de consumo. Mas de que maneira a moda vai reagir esteticamente a estas conjunturas adversas? Que cores, materiais e modelagens melhor representarão o momento atraindo o olhar do consumidor? Segundo nossa equipe de pesquisa, as respostas estão sendo desenhadas há muito tempo com o estilo de roupas sóbrias e técnicas restritivas, se configurando, em alguns casos, na obtenção de máxima expressão com mínimos recursos.
Outro valor ascendente, conforme a megatendência, aponta que entre consumidores de maior poder aquisitivo e escolaridade, cresce a preferência pela não ostentação.
A percepção de valor dos objetos se estende à capacidade que têm de se articular com a cultura, design, arte, meio ambiente, entre outros.
Com isso, a primeira frente afetada pode ser associada à ética, implicando em reflexões sobre consumo consciente, desperdício e acessibilidade mais democrática à moda.
Fotos: UseFashion

- É, acho que não precisamos nos assustar tanto e sim nos adaptar!

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