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Destaques

Re-commerce Atacama: Uma Revolução Sustentável na Indústria da Moda

A indústria da moda é uma das mais poluentes do mundo, contribuindo significativamente para o acúmulo de resíduos têxteis. No Deserto do Atacama, no Chile, estima-se que milhares de toneladas de roupas descartadas estejam acumuladas, transformando a paisagem em um verdadeiro cemitério da moda. Essas peças, muitas vezes provenientes do consumo desenfreado e do descarte rápido, representam um desafio ambiental significativo. O Problema O acúmulo de roupas no Atacama é resultado direto do modelo de fast fashion, que incentiva a produção e o consumo rápidos de peças de vestuário. Muitas dessas roupas são descartadas após pouco uso, contribuindo para a degradação ambiental. Além disso, a decomposição desses materiais pode levar séculos, liberando substâncias tóxicas no solo e na atmosfera.  A Iniciativa Re-commerce Atacama Diante desse cenário alarmante, surge o  Re-commerce Atacama , uma iniciativa inovadora que visa transformar o desperdício em oportunidade. Trata-se do primeiro ...

Novos criadores desfilam em espaços real e virtual

Fundador do Mercado Mundo Mix seleciona estilistas que levam suas peças para galeria da rua Oscar Freire, em São Paulo, e loja online.

Por Bruna Fontes - 23/05/2013


O estilista Jair Mercanzini, 41 anos, aposta na boa costura para se dar bem no mundo da moda. No Mercadinho Chic, criado em 2008, ele seleciona o que vê de melhor entre novos criadores que valorizam roupas e peças feitas à mão e os leva para expor nos 25 estandes de sua galeria na badalada rua Oscar Freire, em São Paulo. Com pouco dinheiro no bolso, Mercanzini tirou a empresa do papel propondo parcerias para ocupar um espaço abandonado. No início, foi financiado pelo aluguel dos primeiros expositores. “Um curador deve investir na bagagem cultural e na estética, e identificar pessoas que rendam negócios”, diz Mercanzini. Ele é um dos fundadores do Mercado Mundo Mix, famoso por lançar, nos anos 90, marcas como a Chilli Beans. Hoje, o Mercadinho Chic reúne de 85 a 100 expositores por mês, que pagam R$ 250 por dia. A média de visitantes é de 5.000 pessoas por semana. No ano passado, o estilista percebeu que os jovens estilistas estavam crescendo e decidiu levar o conceito de curadoria de moda para uma loja online. Em 2013, Mercanzini quer ampliar a cartela de expositores e, com a comissão de 5% sobre as vendas virtuais, incrementar o faturamento do ano passado, que foi de R$ 1,5 milhão.

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