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Destaques

DPPs como Ferramenta de Valor para a Moda no Brasil

  Transformar a obrigatoriedade em vantagem competitiva Embora muitos encarem o DPP como uma exigência regulatória para acesso ao mercado europeu, no Brasil essa tecnologia pode se tornar uma importante distinção de mercado. Marcas que adotarem os passaportes digitais de forma estratégica — seguindo práticas de transparência, rastreabilidade e circularidade — terão a chance de: Aumentar a confiança do consumidor , comunicando transparência total sobre origem, impacto ambiental e ciclo de vida dos produtos. Criar novos fluxos de receita por meio de programas de recompra, revenda ou serviços de manutenção vinculados ao histórico digital do produto. Ampliar valor percebido e engajar clientes , ao transformar cada produto em um canal contínuo de relacionamento e personalização. DPPs permitem que “o valor siga o produto” Com o passaporte digital, as marcas podem acompanhar o produto ao longo de seu ciclo — revenda, manutenção, descarte, e até reenvio à cadeia produtiva mu...

Novos criadores desfilam em espaços real e virtual

Fundador do Mercado Mundo Mix seleciona estilistas que levam suas peças para galeria da rua Oscar Freire, em São Paulo, e loja online.

Por Bruna Fontes - 23/05/2013


O estilista Jair Mercanzini, 41 anos, aposta na boa costura para se dar bem no mundo da moda. No Mercadinho Chic, criado em 2008, ele seleciona o que vê de melhor entre novos criadores que valorizam roupas e peças feitas à mão e os leva para expor nos 25 estandes de sua galeria na badalada rua Oscar Freire, em São Paulo. Com pouco dinheiro no bolso, Mercanzini tirou a empresa do papel propondo parcerias para ocupar um espaço abandonado. No início, foi financiado pelo aluguel dos primeiros expositores. “Um curador deve investir na bagagem cultural e na estética, e identificar pessoas que rendam negócios”, diz Mercanzini. Ele é um dos fundadores do Mercado Mundo Mix, famoso por lançar, nos anos 90, marcas como a Chilli Beans. Hoje, o Mercadinho Chic reúne de 85 a 100 expositores por mês, que pagam R$ 250 por dia. A média de visitantes é de 5.000 pessoas por semana. No ano passado, o estilista percebeu que os jovens estilistas estavam crescendo e decidiu levar o conceito de curadoria de moda para uma loja online. Em 2013, Mercanzini quer ampliar a cartela de expositores e, com a comissão de 5% sobre as vendas virtuais, incrementar o faturamento do ano passado, que foi de R$ 1,5 milhão.

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