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DPPs como Ferramenta de Valor para a Moda no Brasil

  Transformar a obrigatoriedade em vantagem competitiva Embora muitos encarem o DPP como uma exigência regulatória para acesso ao mercado europeu, no Brasil essa tecnologia pode se tornar uma importante distinção de mercado. Marcas que adotarem os passaportes digitais de forma estratégica — seguindo práticas de transparência, rastreabilidade e circularidade — terão a chance de: Aumentar a confiança do consumidor , comunicando transparência total sobre origem, impacto ambiental e ciclo de vida dos produtos. Criar novos fluxos de receita por meio de programas de recompra, revenda ou serviços de manutenção vinculados ao histórico digital do produto. Ampliar valor percebido e engajar clientes , ao transformar cada produto em um canal contínuo de relacionamento e personalização. DPPs permitem que “o valor siga o produto” Com o passaporte digital, as marcas podem acompanhar o produto ao longo de seu ciclo — revenda, manutenção, descarte, e até reenvio à cadeia produtiva mu...

As lições de Chanel Por Priscilla Portugal.

Recém-lançado no Brasil, livro bem-humorado traz ensinamentos da estilista que se tornou ícone da elegância francesa.

A escritora americana Karen Karbo não é nenhuma vítima da moda, mas sempre sonhou em ter um casaquinho criado por Coco Chanel. E foi motivada por esse desejo de consumo que Karen iniciou pesquisas sobre a vida da estilista francesa e acabou escrevendo o livro O evangelho de Coco Chanel, publicado recentemente no Brasil pela editora Seoman (à venda por R$ 29,90 em todo o País) e completando uma série de filmes e livros com essa temática lançados recentemente.

Exemplo: Chanel defendia um estilo de vida simples. e sua trajetória, que vai da miséria ao sucesso, pode servir de inspiração para a mulher atual


Karen fala com bom humor de momentos da história de Chanel, das intrigas dos bastidores da moda – como sua rivalidade com os estilistas Paul Poiret e Elsa Schiaparelli – e de como sua trajetória de pobre menina abandonada pelos pais em um orfanato à personalidade mais poderosa de sua época pode servir de lição para a mulher contemporânea.

Com trechos irônicos e bem-humorados, a autora não teme polêmicas. Recrimina o seriado Sex and the city, dizendo que ele prega uma realidade inatingível para a mulher atual. Também critica Karl Lagerfeld, atual estilista da grife criada por Coco, ao falar que “muito do que ele produz insulta a devoção de Chanel à simplicidade.” Com isso traz toques apimentados ao livro e aponta para discussões. “Eu discordo da autora, acho até que Lagerfeld é uma reencarnação de Coco”, brinca a estilista e estudiosa de moda Paula Martins.

Moral da história: O evangelho de Coco Chanel traz dicas divertidas e mostra que a elegância pode ser simples


Na trajetória que a levou a escrever (durante cerca de dois anos) o livro, Karen já publicou três romances e quatro trabalhos de não ficção. “Eu venho de uma família de designers: minha avó era costureira nos anos 1940 e meu pai era designer industrial. A história de vida de Chanel sempre me cativou e percebi que havia muito da forma como ela vivia e de sua filosofia de vida que valia a pena imitar”, disse Karen à DINHEIRO.

Transpor os ideais chanelianos (como a própria autora diz) aos dias de hoje foi sua tarefa mais divertida, o que transparece em trechos como: “O mínimo que se pode dizer é que ela era totalmente imune a compras por impulso, e essa já é razão suficiente para a saudarmos.” Ou ainda: “De acordo com Chanel ‘Nunca se deve falar de si mesmo, ou quase nunca. As pessoas devem adivinhar você’. Colocar o vídeo da sua operação de vesícula no YouTube é expor-se excessivamente. Informação em demasia nunca é feminino.”


Discípula: a autora Karen Karbo uniu autoajuda e biografia no livro. Estilo: os perfumes foram importantes legados de Coco

Além dessas pitadas de humor, o livro é dividido em 12 capítulos, e cada um mostra uma das lições deixadas pela estilista, como a audácia, o sucesso, o dinheiro, a feminilidade, a elegância e o estilo. Nesse último quesito, a francesa é indiscutível. “Chanel foi a primeira mulher que sentiu as necessidades femininas de liberdade.



E o legado que ela deixou foi: respeite seu tipo físico, seu estilo de vida e seja firme nas suas decisões”, diz Paula Martins. “Ela criou uma moda profunda, e foi uma revolução inominável”, completa. Segundo Karen, se hoje tivesse que apontar uma designer para interpretar corretamente o estilo Chanel, essa mulher seria Stella McCartney.

Numa esfera muito mais ampla do que a da moda, o que o livro mostra é que a influência de Chanel sobre as mulheres foi comportamental. “Ser capaz de se mover pelo mundo facilmente e com conforto era um de seus princípios”, explica Karen. “Mas de todas as lições que ela deixou, a mais importante é que tenhamos absoluta fé em nós mesmos e em nosso gosto”, conclui.

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/25419_AS+LICOES+DE+CHANEL

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