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Destaques

COP30: o que o setor têxtil precisa saber para se preparar

 Você vai ouvir falar bastante sobre a COP30 nos próximos meses. Mas afinal: o que significa esse evento, por que ele importa e como o setor têxtil pode se posicionar? O que é a COP30 COP significa Conference of the Parties (Conferência das Partes). É o maior encontro global sobre mudanças climáticas da ONU, reunindo governos, empresas, cientistas, ONGs e sociedade civil para negociar compromissos climáticos. Em 2025, a COP30 será realizada em Belém (PA) . Não é por acaso: a Amazônia estará no centro das discussões, simbolizando a urgência de proteger florestas, comunidades e biodiversidade. Por que importa para o setor têxtil? O setor têxtil é um dos mais cobrados quando o assunto é sustentabilidade. Segundo estimativas globais, a moda responde por 8% a 10% das emissões de CO₂ e é uma das indústrias que mais consome água e gera resíduos. Estar atento à COP30 significa entender que: Metas climáticas mais rígidas podem gerar novas regulações ambientais. Consumidores ...

Descarbonizar moda e luxo não é mais pauta de marketing.

Insight Moda e Business – Agosto 2025

O relatório da Bain & Company deixa claro que descarbonizar moda e luxo não é mais pauta de marketing, mas disciplina de negócio. O ponto de maior retorno está onde impacto ambiental e valor comercial se encontram.
Três eixos merecem atenção imediata:

  1. IA como motor de eficiência e redução de emissões – Ferramentas de inteligência artificial já ajudam marcas a prever demanda com mais precisão e a reduzir devoluções no e-commerce, combatendo dois grandes vilões: superprodução e estoque parado.

  2. Mudança de mentalidade no sourcing e produção – Mais que adotar matérias-primas recicladas, o desafio é influenciar fornecedores para usar processos produtivos de baixa emissão e expandir modelos sob demanda (made-to-order e made-to-measure), produzindo apenas o que será vendido.

  3. Circularidade lucrativa – Revenda (resale) e segunda mão ainda geram ROI negativo para muitas marcas, mas novas regulamentações europeias (como o passaporte digital de produtos) podem dobrar o valor de vida útil de uma peça e transformar resale em fonte de crescimento de margem  desde que controlada e operada pela própria marca.

📌 Oportunidade para o Brasil: antecipar tendências regulatórias e investir em IA, gestão de fornecedores e canais próprios de segunda mão pode posicionar marcas nacionais na vanguarda da moda sustentável — e, ao mesmo tempo, protegê-las contra riscos regulatórios e de reputação que já começam a pressionar o mercado europeu.

Fonte: https://www.bain.com/pt-br/about/media-center/press-releases/20252/decarbonizing-fashion-and-luxury-require-action-where-value-and-impact-intersect-and-ai-could-play-a-key-role/

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