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Destaques

COP30: o que o setor têxtil precisa saber para se preparar

 Você vai ouvir falar bastante sobre a COP30 nos próximos meses. Mas afinal: o que significa esse evento, por que ele importa e como o setor têxtil pode se posicionar? O que é a COP30 COP significa Conference of the Parties (Conferência das Partes). É o maior encontro global sobre mudanças climáticas da ONU, reunindo governos, empresas, cientistas, ONGs e sociedade civil para negociar compromissos climáticos. Em 2025, a COP30 será realizada em Belém (PA) . Não é por acaso: a Amazônia estará no centro das discussões, simbolizando a urgência de proteger florestas, comunidades e biodiversidade. Por que importa para o setor têxtil? O setor têxtil é um dos mais cobrados quando o assunto é sustentabilidade. Segundo estimativas globais, a moda responde por 8% a 10% das emissões de CO₂ e é uma das indústrias que mais consome água e gera resíduos. Estar atento à COP30 significa entender que: Metas climáticas mais rígidas podem gerar novas regulações ambientais. Consumidores ...

O charme das revistas impressas está de volta!

A sensação de virar a página de uma revista e escutar aquele barulhinho peculiar é algo que nos conecta a um momento de nostalgia e imersão. Essa experiência física, que há algum tempo parecia esquecida em meio à era digital, está voltando com força e ganhando destaque entre marcas que buscam uma comunicação mais profunda e autêntica. E não sou só eu que sinto essa necessidade; é um movimento crescente que reflete um consciente coletivo.


Hoje, vemos marcas como Bottega Veneta, Madhappy e Patta redescobrindo o poder das revistas impressas para se reconectar com seus públicos. Cansadas da comunicação rasa e efêmera que muitas vezes domina as redes sociais, essas marcas estão adotando publicações independentes para criar um espaço onde possam expressar sua identidade e valores de maneira mais envolvente e significativa.

Bottega Veneta e seu Novo Zine

A Bottega Veneta se destacou recentemente ao lançar seu próprio zine, “Issue”, uma publicação que vai além de uma simples estratégia de marketing. Após decidir sair das redes sociais, a marca encontrou no formato impresso uma maneira de controlar sua narrativa e criar um universo de marca coeso. O zine combina fotografias de moda, música e vídeos em uma colaboração com artistas renomados, permitindo que a marca mantenha um diálogo contínuo e profundo com seu público, enquanto promove a longevidade de seus produtos. Como disse o designer Daniel Lee, “as redes sociais representam a homogeneização da cultura”, e o zine é uma resposta a essa simplificação, oferecendo uma alternativa mais progressiva e reflexiva .

Pela primeira vez, a publicação também estará disponível em livrarias selecionadas em todo o mundo, incluindo: Milão: Sala de Leitura, Libreria Bocca e Largo Claudio Treves Paris: Yvon Lambert e Cahier Central Londres: Climax, Claire de Rouen, a livraria ICA e Shreeji Newsagent Dubai: Lulu & The BeanstalkNew York: Strand, McNally Jackson e Mast Seoul: Still Books, PDF e The Phrase Shangai: Tsutaya Books Tokyo: Komiyama, Watarium e Tsutaya Books.

Madhappy e a Conexão com a Comunidade

A Madhappy utiliza a revista “Local Optimist” para criar uma comunidade em torno da saúde mental e do bem-estar. A marca vai além do simples produto, focando em transmitir mensagens de positividade e esperança. Isso reflete um esforço para conectar emocionalmente com seus leitores, oferecendo conteúdo que promove a reflexão e o diálogo, algo que vai muito além do que uma postagem rápida no Instagram pode proporcionar. Esse tipo de envolvimento emocional é o que fortalece a lealdade e cria uma base de fãs verdadeiramente dedicada.

Patta e a Valorização da Cultura

A Patta, por sua vez, utiliza suas revistas e publicações editoriais para promover a cultura, o esporte e as artes, sempre ligadas à moda de rua. Ao adotar essa abordagem, a marca foca em narrativas ricas e significativas que celebram a diversidade e a autenticidade. Isso permite que a Patta construa uma comunidade global em torno de suas raízes culturais, criando uma narrativa que ressoa com seu público de maneira mais autêntica e engajada.

Mesmo adotando o formato impresso, essas revistas modernas não ignoram completamente as tecnologias digitais. Pelo contrário, elas se beneficiam do uso de QR codes e outras ferramentas interativas, permitindo que os leitores se conectem facilmente ao universo digital da marca. Esse tipo de integração cria uma experiência imersiva, onde o público pode explorar ainda mais as coleções e campanhas, ampliando a profundidade e o alcance da narrativa.

O retorno ao formato impresso é um sinal claro de que as marcas estão buscando um caminho que vai além da superficialidade das redes sociais, sem necessariamente desprezar os benefícios que essas plataformas oferecem às pequenas empresas e novos criadores. É um movimento de equilíbrio entre o físico e o digital, entre a conexão profunda e a acessibilidade global. Essas iniciativas mostram que o verdadeiro valor está em como uma marca se apresenta ao mundo, na história que conta e na maneira como nos faz sentir parte de algo maior.

As revistas impressas, hoje, são mais do que uma simples tática de marketing; são um resgate da autenticidade e uma afirmação de que o conteúdo de qualidade, curado e bem pensado, sempre terá seu lugar. A moda, afinal, não é apenas sobre roupas, mas sobre cultura, identidade e, principalmente, conexão.

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