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Destaques

DPPs como Ferramenta de Valor para a Moda no Brasil

  Transformar a obrigatoriedade em vantagem competitiva Embora muitos encarem o DPP como uma exigência regulatória para acesso ao mercado europeu, no Brasil essa tecnologia pode se tornar uma importante distinção de mercado. Marcas que adotarem os passaportes digitais de forma estratégica — seguindo práticas de transparência, rastreabilidade e circularidade — terão a chance de: Aumentar a confiança do consumidor , comunicando transparência total sobre origem, impacto ambiental e ciclo de vida dos produtos. Criar novos fluxos de receita por meio de programas de recompra, revenda ou serviços de manutenção vinculados ao histórico digital do produto. Ampliar valor percebido e engajar clientes , ao transformar cada produto em um canal contínuo de relacionamento e personalização. DPPs permitem que “o valor siga o produto” Com o passaporte digital, as marcas podem acompanhar o produto ao longo de seu ciclo — revenda, manutenção, descarte, e até reenvio à cadeia produtiva mu...

Uma top para um ex–boia-fria

Assim começa a matéria da revista Exame de 24/03.


Você pode imaginar de quem estamos falando? Nem todo mundo tem interesse ou sabe do real bastidores dos nomes que hoje ainda fazem nome no Brasil...
O paulista Marco Franzato trabalhou em fazendas até a adolescência. Com o dinheiro de um Monza usado fez a Morena Rosa, uma das marcas de roupas femininas que mais crescem no país.
A inglesa Naomi Campbell e o paulista Marco Franzato sempre habitaram universos opostos.
Nós anos 80, enquanto a modelo iniciava carreira no glamouroso universo das passarelas européias, Franzatto trabalhava como boia-fria em fazendas de café em Cianorte, no interior do Paraná. Na década seguinte, Naomi deslanchou na carreira tornando-se uma das tops mais bem pagas do mundo, ao lado de Cindy Crawford e Linda Evangelista. À sua maneira, Franzato também prosperou – começou a trabalhar na área de contabilidade de uma pequena fabricante local de balas e doces.
Até que, sem perspectivas de subir na carreira, resolveu abrir a própria empresa ao lado da mulher e de dois cunhados (todos com a mesmaparticipação acionária). Em 1993, com o dinheira da venda de um Monza usado e apenas quatro máquinas de costura, começou a produzir as primeiras peças com a etiqueta Morena Rosa. Passados 17 anos, finalmente os caminhos de Naomi e Franzato se cruzaram em janeiro deste ano – Mais precisamente num galpão da Vila Leopoldina, bairro da zona Oeste de São Paulo.
A modelo estava lá para fotografar a nova campanha da Morena Rosa, após três árduos anos de negociações e em troca de um cachê estimado de 1 milhão de reais. “Ter uma grande top como a Naomi para representar nossa marca era questão de honra”. Diz Franzato, de 51 anos. “Precisávamos mostrar que competimos de igual para igual com marcas mais tradicionais.”


O que é Morena Rosa:
Fundação Abril 1993
Presidente O paulista Marco Antonio Frazato, de 51 anos
Sede Cianorte, no interior do Paraná
Faturamento 200 milhoes de reais em 2009
Lojas Está presente em 1600 multimarcas em todo o país e tem uma loja própria em Balneário Camboriú, em Santa Catarina
Produção 1,6 milhão de peças por ano, todas desenhadas com a ajuda da mulher de Frazato, Valdete.

Saiba mais na revista Exame Edião 964 de 24/03 pag 56-58.

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