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DPPs como Ferramenta de Valor para a Moda no Brasil

  Transformar a obrigatoriedade em vantagem competitiva Embora muitos encarem o DPP como uma exigência regulatória para acesso ao mercado europeu, no Brasil essa tecnologia pode se tornar uma importante distinção de mercado. Marcas que adotarem os passaportes digitais de forma estratégica — seguindo práticas de transparência, rastreabilidade e circularidade — terão a chance de: Aumentar a confiança do consumidor , comunicando transparência total sobre origem, impacto ambiental e ciclo de vida dos produtos. Criar novos fluxos de receita por meio de programas de recompra, revenda ou serviços de manutenção vinculados ao histórico digital do produto. Ampliar valor percebido e engajar clientes , ao transformar cada produto em um canal contínuo de relacionamento e personalização. DPPs permitem que “o valor siga o produto” Com o passaporte digital, as marcas podem acompanhar o produto ao longo de seu ciclo — revenda, manutenção, descarte, e até reenvio à cadeia produtiva mu...

Setor do vestuário em MT aposta na moda para ampliar consumo interno

Tradicionalmente, as indústrias de Mato Grosso estavam voltadas à confecção de uniformes

Da Redação - TA

Apesar de ainda estar atrás dos grandes centros, como Paraná, São Paulo e Nordeste, em relação ao número de indústrias, o setor do vestuário no Estado vem crescendo continuamente nos últimos seis anos. Grande parte desse fomento, segundo a presidente do Sindicato das Indústrias de Vestuário do Estado de Mato Grosso (Sinvest), Cláudia Fagotti, deve-se à ampliação da produção para o setor da moda.

Tradicionalmente, as indústrias de Mato Grosso estavam voltadas à confecção de uniformes. Hoje, ainda 70% dos empreendimentos são de produção dessa linha. "Mas estamos percebendo um movimento forte em direção à produção para consumo social, com indústrias, varejistas e lojistas focando suas atividades para a moda", avalia Cláudia. O setor gera, atualmente, por volta de 16 mil empregos diretos e 48 mil indiretos.

Só para se ter uma ideia do tamanho do mercado consumidor do Estado, as mais de 1.000 indústrias instaladas no Estado direcionam 80% da sua produção para consumo interno. Mas ainda assim, atendem a somente 2% da demanda local. "Ou seja, 98% do que é comprado em Mato Grosso vêm de outros Estados. Isso significa que temos um grande trabalho pela frente: precisamos mostrar que a nossa produção tem tanta qualidade e estilo como qualquer outra indústria do país", analisa.

A própria empresária está entrando nesse filão do mercado da moda. E o destaque vem de uma parceria com outra empresária de Rondonópolis, Patrícia Carvalho. A estilista iniciou seus trabalhos com a ideia inovadora de utilizar o tecido de algodão cru em peças e vestidos de alta costura. "Comecei fazendo roupas para uso pessoal, mas recebi incentivo de entidades ligadas ao setor empresarial e comecei a produzir também para venda. Hoje, posso dizer que estou no mercado e conquistei um nicho de roupas e acessórios exclusivos feitos de algodão cru que não existe em nenhum outro Estado", explica Carvalho.

As empresárias agora assumem o desafio de inaugurar uma loja em Cuiabá, a Panô, para ser o 'show room' das peças produzidas na indústria. A moda do algodão, além de ser uma novidade no mercado brasileiro e internacional, também tem grande valor agregado. Mesmo utilizando matéria-prima simples, como algodão e bordados, as roupas são consideradas alta costura - pela originalidade e qualidade da produção -, e têm preços que variam de R$ 300 a R$ 5 mil. "Fazemos modelos exclusivos, com design e detalhes que encantam quem vê", adianta Patrícia.

O diferencial da produção da Panô é a valorização do regional. As empresárias acreditam que esse investimento irá fomentar ainda mais a produção local e a atração de novas indústrias e atores da cadeia produtiva. "Somos o maior produtor de algodão do país e não industrializamos esse produto internamente. Existe ainda grande oportunidade de mercado de tecelagem para fornecimento de tecido às indústrias locais. Com o aumento do consumo interno, novos investimentos são atraídos para o Estado, gerando emprego e renda", analisa Fagotti.

Grande parte do fomento da cadeia produtiva do vestuário em Mato Grosso vem de apoio de entidades ligadas ao setor. Uma delas é o SEBRAE que gerencia os Arranjos Produtivos Locais (APL's) de Rondonópolis e Grande Cuiabá (Cuiabá e Várzea Grande), os dois principais pólos de produção do Estado. Os APL'S contam, ainda, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai - MT), Ministério da Integração Nacional e prefeituras municipais.

Segundo a presidente do Sinvest, os arranjos produtivos são importantes para a qualificação do empresariado local e apresentação de novas tecnologias e formas de produção. "As missões empresariais organizadas para feiras do setor no Brasil e no mundo também são um grande incentivo e possibilitam a abertura, não apenas de novas ideias, mas principalmente de mercado", avalia Cláudia.

Fevereiro é o mês de inauguração da Loja PANÔ. De 9 a 28 de fevereiro, as clientes poderão agendar sua visita e ser atendidas de forma exclusiva pelas empresárias. Quem quiser o atendimento vip pode entrar em contato pelo telefone (65) 3023-7840 (65) 3023-7840 / 8147-4900. As informações são da assessoria.

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Fonte:
http://asn.interjornal.com.br/noticia.kmf?canal=36&cod=9496635&indice=0

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