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Destaques

DPPs como Ferramenta de Valor para a Moda no Brasil

  Transformar a obrigatoriedade em vantagem competitiva Embora muitos encarem o DPP como uma exigência regulatória para acesso ao mercado europeu, no Brasil essa tecnologia pode se tornar uma importante distinção de mercado. Marcas que adotarem os passaportes digitais de forma estratégica — seguindo práticas de transparência, rastreabilidade e circularidade — terão a chance de: Aumentar a confiança do consumidor , comunicando transparência total sobre origem, impacto ambiental e ciclo de vida dos produtos. Criar novos fluxos de receita por meio de programas de recompra, revenda ou serviços de manutenção vinculados ao histórico digital do produto. Ampliar valor percebido e engajar clientes , ao transformar cada produto em um canal contínuo de relacionamento e personalização. DPPs permitem que “o valor siga o produto” Com o passaporte digital, as marcas podem acompanhar o produto ao longo de seu ciclo — revenda, manutenção, descarte, e até reenvio à cadeia produtiva mu...

Fashion Week Tamanho GG

Lojas especializadas promovem desfiles para quem veste manequim acima de 44
Desfiles de moda em que estrelas das passarelas como Gisele Bintchen, Carol Trentini e Alessandra Ambrósio não são bem-vindas. O peso é de, em média 100 quilos. Cada empresa desembolsou 5000 reais para exibir suas peças “ Fofinha também pode ser estilosa”, diz a exuberante modelo Andrea Boschim, 98 kilos, manequim 48. Ela criou o evento com a amiga Renata Poskus, consultora de marketing (80 kilos, manequim 44).

Os desfiles forame estrategicamente marcados para a época da São Paulo Fashion Week.
Nossa idéia é atrair a imprensa especializada”, assume Andrea.
Avessas a roupas escuras e modelagens que escondem curvas, as duas contam ter dificuldades para comprar peças sensuais e de cortes modernos – o que também serviu de motivação para tirar do papel sua semana de moda, “Quem tem autoestima não precisa desse negócio de esconder o corpo”, decreta Andrea, que usa e abusa de termos para os quais algumas pessoas torcem o nariz como “fofa” ou “cheinha”. Eleita a gordinha mais sexy do Brasil em um concurso da Rede Record, ela recebe até 250 reais por desfile. “ Agora quero virar o Paulo Borges GG”, afirma referindo-se ao diretor do São Paulo Fashion Week.

Para que os planos dêem certo, é preciso que ocorra uma profissionalização do setor: há poucas lojas e agências de modelos plus size. “ Esse segmento tem potencial pra crescer bastante”, avalia Silvio Napoli, gerente de infraestrutura e capacitação tecnológica da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit). A julgar por uma pesquisa divulgada no ano passado pelo Ministério da Saúde, ele tem razão: o estudo revela 43,3% dos moradores das capitais têm excesso de peso. Destes 13% são obesos. “ Com mais opções de roupa em números grandes, a relevância desse grupo tende a crescer”. Dia o especialista.

Fonte: Veja São Paulo de 10 de jan 2010

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