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Destaques

O Estado da Moda 2026: Quando as regras mudarem

Há algo quase poético  e absolutamente estratégico  acontecendo no mundo da moda e do consumo. E sim, eu vou ousar dizer: o futuro dos negócios tem cheiro de armário de costura da nossa avó . Enquanto a indústria se contorce entre tarifas, volatilidade e IA acelerada, há um movimento silencioso, emocional e profundamente humano crescendo nas bordas: o retorno ao fazer com as mãos , ao “tempo sem tempo”, à habilidade como luxo e à obra como patrimônio afetivo. 1. A aceleração nos empurrou pro limite. A desaceleração virou produto. O relatório é claro: os consumidores estão reavaliando prioridades, cortando excessos, buscando valor real. E valor real ironicamente  não está no “mais rápido”, mas no “mais profundo”. A economia do bem-estar, citada como uma das forças centrais do futuro, mostra isso sem pudor: as pessoas querem se sentir vivas, presentes, pertencentes. E poucas coisas fazem isso melhor do que um bordado emergindo de um ponto, um crochê ganhando forma, ...

Abram as portas para as Grifes Internacionais

Pois é, com toda desaceleração do consumo nos Estados Unidos e na Europa, e com o forte desenvolvimento da economia no Brasil parece que nos tornamos alvo de grandes potencias da Moda.
Até o fim desse ano estipula-se que o Brasil (mais precisamente São Paulo), terá lojas próprias de Marc Jacobs, Laudomia Pucci (filha do estilista Emiliano Pucci), a Italiana Gucci, Stella McCartney . Essas e mais uma dezena de outras estão preparando terreno aqui em nosso País.
Segundo Tom Ford em entrevista a revista Istoé Platinum"O Brasil e a América do Sul surgem como mercados importantes para o luxo e continuaremos a acompanhar esse desenvolvimento".
É difícil saber as verdadeiras intenções... no entanto as matérias e reportagens sobre o mercado da Moda concluem muitas vezes como desenvolvimento do mercado Brasileiro, em termos eu posso concordar... mas se tantas grifes estão investindo aqui, se nosso desenvolvimento chama tanta atenção diante de mercados agora principalmente de luxo, deixo uma pergunta no ar, ... como ficarão nossas indústrias? Como competir? Será que para os nossos grandes nomes brasileiros essa concorrência é leal?!
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A Fonte da Matéria acima retirei da Revista Dinheiro de 20/08 página 86, 87, 88, 89 e 90 --- vale a pena conferir!

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