Jean Paul Ganem por Tales Beier Ferreira

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Escrever não é nada fácil, seria mais tranquilo me expressar em desenhos, algo que domino, mas sempre com a necessidade de me aprimorar, arquitetar é para mim um prazer e gosto sempre de dividir com todos o que leio, essa experiência da escrita está sendo um laboratório muito interessante para mim.

Navegando na internet nesse final de semana encontrei um material bastante interessante que fala sobre o fato da sustentabilidade estar presente hoje em todas as áreas e ressaltamos na arquitetura, design e moda. Pois a alta necessidade em reciclarmos materiais nos torna cada vez mais criativos e preocupados com design.

Nas artes plásticas também e possível encontrar muitos artistas engajados nessa idéia de preservação ambiental e voltam seus trabalhos a conservação dos recursos naturais, reciclagem e custos reduzidos.

Podemos portanto usar de referencia a Land Art , ou Earth Ar (Earthwork) tipo de arte em que o terreno trabalhado natural, em vez de prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio trabalhado de modo a integrar-se à obra. Surgida no final de 1960, em parte como conseqüência de uma insatisfação crescente em face da deliberada monotonia cultural pela formas simples do minimalismo, em parte como expressão de um desencanto relativo à sofisticada tecnologia da cultura industrial.

Como um exemplo muito forte desse novo conceito de arte, podemos citar o nome de “Jean Paul Ganem” um ousado artista tunisiano, radicado na França, que se utilizou de um recurso básico para criar suas obras de arte: a jardinagem.

“uma arte com o olhar para a realidade.” – Ganem, assim defini o seu trabalho, transformando a visão de um determinado lugar projetando um jardim colorido, com muitas formas geométricas, composto por flores, plantas e materiais reciclados.

Aproveita-se da participação dos próprios moradores da região, que mantêm a obra. A beleza do seu trabalho altera o ambiente onde está inserido. “ Olhar para um lugar no qual, antes, existia algo totalmente contaminado e devastado e ver algo bonito funciona como agente transformador. Só isso já muda a auto-estima, a questão cultural e a percepção social daquelas pessoas”, explica Ganem.

Aproveitando-se de basicamente de sementes que são plantadas de forma inusitada, formando verdadeiros “quadros vivos” no solo, que podem ser vistos através de vôos e divertem bastante os turistas quando passam em aviões, chegando ou deixando os locais que possuem essas obras de arte. Para ele o “o solo é um gigantesco papel e as sementes são as tintas e Por ser efêmera, a obra carrega uma mensagem mais forte”.

“A arte pode ser o vetor de muitas coisas. Da estética, da questão ambiental e também da formação de jovens”.

(pesquisa realizada em diversos sites e blogs)